Como vimos na semana passada as características das lâmpadas podem proporcionar diferentes sensações nos espaços que habitamos.
Hoje vamos mais detalhadamente cada um dos tipos de lâmpadas e como usá-las.
INCANDESCENTES COMUNS
Foto: Pinterest
Hoje vamos mais detalhadamente cada um dos tipos de lâmpadas e como usá-las.
INCANDESCENTES COMUNS
As lâmpadas incandescentes são muito populares do mercado, elas produzem uma ótima qualidade de luz e possuem baixo custo.
Porém, há algum tempo as lâmpadas de 60/100/150/200W não são mais fabricadas sendo substituídas pelas lâmpadas fluorescentes ou de LED.
A luz é formada dentro do bulbo de vidro onde há um filamento de tungstênio e gás inerte. A corrente elétrica passa pelo filamento e há a liberação de energia e esta se transforma luz e calor. Quanto mais forte a lâmpada (maior o número de watts), mais calor ela emite.
Foto: Pinterest
Sua maior desvantagem é possuir baixíssima eficiência, apenas 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, os outros 95% são transformados em calor.
Enquanto nas lâmpadas fluorescentes depende do número de acionamentos, nas lâmpadas incandescentes que determina sua vida útil é o período que ela permanece acesa. Esse valor médio gira entre 750 a 1.000 horas.
Índice de Reprodução de Cor – IRC: 100%.
Temperatura de Cor – TC : 2.700 Kelvin(K), ou seja, é uma lâmpada de coloração amarelada.
Tensão de rede: 110 ou 220V.
Podem ser dimerizadas.
Foto: Amazon
São muito utilizadas para iluminação geral e residencial em vários tipos de luminárias: plafons, arandelas, abajures, luminárias de piso.
Os tipos mais comuns são:
Incandescente transparente que apresenta ótima qualidade de luz.
Incandescente branca leitosa que proporciona maior conforto visual por seu acabamento fosco.
Incandescentes espelhadas que direcionam a luz e são ideais para uso em spots.
Incandescente bolinha que são normalmente utilizadas em geladeiras e fogões são ideais para abajur. e podemos encontrá-la colorida.
Podemos encontrar no mercado lâmpadas incandescente com filamento de carbono, também chamadas de "lâmpada retrô", podemos encontrá-las em diferentes formatos. Porém, elas são energeticamente ineficientes e só devem ser usadas como iluminação decorativa, pois iluminam pouco e geram muito calor.
Foto: Bangalô da Tati
HALÓGENAS
Também são consideradas lâmpadas incandescentes, porém dentro do bulbo há um tipo específico de gás em sua constituição, geralmente bromo ou iodo, por isso são chamadas de lâmpadas halógenas.
Foto: Chandelier
Embora sejam lâmpadas com consumo de energia maior que as lâmpadas fluorescentes e de LED, são muito utilizadas nos projetos luminotécnicos, pois são versáteis na criação de efeitos de destaque e de valorização de objetos, texturas, materiais, pois apresentam alto controle do facho de luz.
A lâmpada halógena também produz calor. Mas sua eficiência é maior quando utilizada em rede de baixa tensão (12V).
Vida útil: entre 2.000 e 4.000 horas.
Tensão de rede: 110/220V ou 12V.
Índice de Reprodução de cores (IRC): 100% - por isso são utilizadas para dar destaque a obras de arte e sobre bancadas de trabalho.
Temperatura de cor: produzem, em geral, uma luz com cor semelhante à das incandescentes comuns - entre 2.700 e 3.200K;
Uso: residencial e comercial.
São dimerizáveis.
Foto: Osram
Exemplos: Halógena Palito ou Lapiseira, Halógena haloPAR (20,30, 38), Halógena Halopin, Halógena Bipino, Dicróica e Mini Dicróica, Halógena AR (48, 70, 111). Falaremos mais detalhadamente sobre cada uma delas em outra postagem.
FLUORESCENTES TUBULARES
As lâmpadas fluorescentes são compostas por um vidro coberto por um material à base de fósforo, e dentro dela há gases inertes a baixa pressão que se ionizam quando é aplicada uma corrente elétrica, gerando luz.
Alta Eficiência: alta eficiência - 2 a 4 vezes mais eficientes que as incandescentes.
Índice de Reprodução de cor – IRC: 85%.
Vida útil: de 7.500 a 45.000 horas.
Tensão de rede: 127/220V;
Temperatura de Cor: de 2.700K (amarelo) a 6.000K (branco azul violáceo).
Foto: Construliga
O mercúrio e o chumbo, presentes em sua composição, são metais perigosos para a nossa saúde e para o meio ambiente. Atualmente a indústria tem investido em modelos com partes totalmente recicláveis e teor de mercúrio bastante reduzido;
São usadas tanto em diferentes. Podemos usá-las em spots, luminárias de sobrepor ou de embutir, plafons, arandelas, abajures, lustres.
Foto: Mercado Livre
FLUORESCENTES ELETRÔNICAS COMPACTAS
Possuem as mesmas características gerais das lâmpadas fluorescentes tubulares.
As fluorescentes eletrônicas compactas possuem reator acoplado e substituíram as incandescentes comuns na grande maioria dos ambientes, pois são ideais para quem quer economia em casa.
Foto: Clique Arquitetura
Já as lâmpadas fluorescentes compactas não integradas são excelentes para estabelecimentos comerciais por serem extremamente econômicas.
Algumas podem ser dimerizadas com reatores específicos.
Foto: Houzz
LED - Lighting Emitted Diodes
Já falamos mais detalhadamente a respeito do LED aqui na página.
Eles são componentes eletrônicos que geram luz com baixo consumo de energia.
Existem dois tipos de LEDs:
Baixa Potência: botões de liga/desliga, luzes de natal. Eles não são indicados para iluminação geral.
Alta Potência: são indicados para a iluminação geral de ambientes ou para dar destaque a áreas ou objetos.
São lâmpadas de baixíssimo consumo e estão cada vez mais eficientes.
Potência: 5 a 18W.
Vida útil: até 100.000 horas.
Foto: Construção&Design
Ainda inseguro para fazer o uso adequado das lâmpadas em cada situação?
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